Cafés filosóficos: uma boa pedida
Marcelo Pereira Rodrigues
Sabemos o quanto é prazeroso um encontro para se discutir ideias. Longe das conversas de bar, onde todos falam e ninguém escuta, um ambiente cultural propício (uma livraria, um café, um centro cultural etc.) pode ser interessante para se discutir de forma aprofundada e ponderada. Na pandemia da covid-19, quase todos migramos dos espaços físicos para o espaço virtual, mas sinto que muitos se acomodaram com esta modalidade apenas. Obviamente que existem as facilidades tecnológicas, e muitos destes custos operacionais (contratação de um palestrante, despesas com passagens aéreas, hotel e alimentação) são zerados. Mas, que evento maravilhoso um encontro presencial tendo como pano de fundo o lançamento de um livro, seguido de um bom debate e, ao final, uma sessão de autógrafos e fotos?
Bom, legislo em causa própria. Como escritor e palestrante, também filósofo, e seguindo aquele adágio de Milton Nascimento, “o artista tem de ir aonde o povo está”, nos meus 25 anos de carreira, por quantos lugares andei: nestes bailes da vida, de Bienais do Livro em São Paulo e Rio perdi as contas; também FLIP; Brasília-DF, Vitória-ES, Juiz de Fora-MG, Ipatinga-MG, Ouro Preto-MG, São João del-Rey-MG, Mariana-MG, Conselheiro Lafaiete-MG, Belo Horizonte (quantos salões do livro e lançamentos solo?), Curitiba-PR, Londrina-PR, Porto Alegre-RS, Joinville-SC, Florianópolis-SC, La Paz (Bolívia), Lima (Peru), Buenos Aires (Argentina) e Lisboa (Portugal). E dezenas de outras cidades.
Como canta Humberto Gessinger em Seguir Viagem:
Seguir viagem, tirar os pés do chão
Outros ares, sete mares, voar, mergulhar
O que nos dá coragem não é o mar nem o abismo
É a margem, o limite e sua negação.
A deixa é para afirmar que continuo no mercado atendendo as demandas. Vá ao Google e ao meu site pessoal e tenham o portfólio para a devida
contratação. Nada dispensa o presencial, atesto isso com o público de 600 mil pessoas que lotam os pavilhões das Bienais aqui no Brasil.
Acerca do conteúdo de minhas palestras e debates, baseados nos livros que escrevi (dos 18, destaques para as novelas Um café com Sartre, O Filósofo Idiota, Corda sobre o abismo, A queda, Tolerância; mais os de ensaios Um mergulho na literatura clássica e Ensaios de Filosofia), temas bem sugestivos: “Amor e amizade sob a perspectiva filosófica”; “O ideal e o real sob o viés filosófico”; “O paradoxo da fama e suas consequências”; “Qual o sentido da vida?”; “Saber respeitar os pontos de vista do outro”; “A leitura de livros clássicos para combater as nossas ansiedades contemporâneas”; “A filosofia como condutora de uma boa vida” etc.
São muitas possibilidades. Façamos um trato: já deixei as malas prontas. Agora bastam me contratarem no WhatsApp (+55 31 98569-3602). Não é pedantismo acrescer o +55. Como escritor internacional que sou, é mister fazê-lo. Nos vemos em sua cidade...